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O grande amor
da minha vida

Adriana Tanese Nogueira

Adriana, com visão sensível e abrangente, fruto de sua rica bagagem experiencial e de conhecimento, guia o analisando(a) numa conexão profunda e delicada consigo mesmo, e como pássaros vamos aprendendo a lidar com o desafio de alçar voo próprio, mesmo que isso compreenda algumas quedas.

 

Ao lado as metáforas, dentre tantas outras obras, Adriana conclui mais esta pérola: “O grande amor da minha vida: diálogos revolucionários com uma esposa. Psicanálise e transformação”, que a partir da necessidade percebida por ela das mulheres (inclusive das que a procuram), generosamente então nos presenteia com uma síntese surpreendente daquilo que tantas de nós viemos procurando – respostas para os porquês de nossas angústias e anseios sutilmente escondidos ou disfarçados nos recônditos da alma, precisamente os relacionados ao amor.

 

A leitura deste livro me sacudiu de tal maneira, que não sou mais aquele pensamento antigo e estático sobre homem e mulher. Meus olhos se abriram ao que ainda não enxergava, e alertaram ao que ainda preciso ver. Pude rever, e continuo revendo, aspectos negativos do meu relacionamento que eu, sem saber, alimentava. É sobre mim e sobre o outro, mas começando por mim. Entre perguntas e respostas de tópicos importantes sobre o masculino e o feminino, a farta e consonante contextualização histórica, evolutiva e prática da leitura nos guia e não nos deixa em dúvida sobre o que precisamos fazer, pois vamos nos reconhecer ali e sentir que cada um de nós tem uma missão importante, em união: descobrir o amor, ainda tão enevoado na nossa sociedade. Agradeço a Adriana e a tudo que a inspirou nessa obra, que continue tocando o coração das pessoas. Segue o convite a todas e todos: mantenhamos nossa mente aberta ao novo que sempre virá.

Raquel Lima

Psicanalista, Curitiba-PR

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Sinto muito leitoras e leitores, não há mais como ficarmos alheios. Aviso

que o conteúdo deste livro é perigosamente transformador. Sim, a dor de milhares de mulheres será transformada. Não no sentido amargo, rancoroso ou vingativo, isso seria muito pequeno. É um bem maior que o livro promete. A terra, que transforma em adubo e nutrição tudo aquilo que não serve mais, é exemplo perene de renovação. Necessitamos aprender as lições da natureza e a não as distorcer mais. E para isso é urgente lembrarmos da própria história – inclusive a nossa – não como meros e passivos telespectadores, mas como sujeitos ativos, revolucionários.

Há mais de três anos, quando procurei a Adriana, profissional psicanalista, buscava ajuda para compreender melhor o que estava acontecendo comigo no meu contexto. O que eu menos sabia era o quanto ainda não havia percebido sobre mim mesma e meu entorno, não apenas o circunscrito em papéis, pessoas ou distâncias, mas no universo que é a vida, em constante descoberta e movimento. Iniciei a caminhada em análise, e com ela estudos, resgates, ressignificações e mudanças.

 

R$ 35 

kindle R$ 15

Sumário

 

Prefácio

Introdução

Leia antes de continuar

Parte I • O sentido do matrimônio

1. O grande amor da minha vida

2. O que é um matrimônio?

a) Perspectiva antropológica

b) Perspectiva histórica

c) Perspectiva religiosa

Mas o que isso significa na vida concreta, diária, das mulheres? Em todas suas relações, nos tantos momentos do cotidiano?

d) Perspectiva social

e) O caso de Laura

f) Perspectiva psicanalítica (C. G. Jung e S. Montefoschi)

3. A sagrada união entre o masculino e o feminino

Qual é o nosso mito de origem? Qual é aquele mito ocidental que perdurou nos séculos (pois há outros que se esvaíram)?

Vamos analisar alguns tópicos desse mito. Quem é esse “homem”?. Agora qual é o objetivo de Deus segundo esse nosso mito antropogênico?

4. Feminismo, machismo e poder

5. O caso de Agatha

Cadê a relação homem-mulher?

Parte II • À procura do príncipe encantado

1. Como saber se é amor ou paixão?

2. Como podemos saber se estamos fazendo a escolha certa?

3. Podemos dizer que a pessoa que se relaciona, evolui mais do que aquela que se fecha ao relacionamento?

4. E se eu me arrepender?

5. Todo mundo diz que os dois primeiros anos são os mais difíceis, você acredita nisso?

6. O que fazer quando perceber que seu príncipe encantado na verdade é um sapo?

7. Existem príncipes?

8. E como fica a princesa?

9. O que é ser princesa na sociedade contemporânea?

10. Os homens também estão buscando o amor e dessa forma facilitando o processo da mulher?

11. Historicamente, por que os homens têm um grupo e as mulheres não? E por que essa estrutura ainda se mantém na atualidade?

12. Então o processo de individuação para o homem é historicamente mais difícil?

Parte III • A vida diária da esposa

1. O que é ser mulher na atual sociedade? 

2. O que é ser marido?

3. Como saber o momento certo de engravidar?

4. Como gerenciar o papel de esposa após a chegada de um filho?

5. Pode acontecer de a mulher se tornar cúmplice do comportamento infantil do homem?

6. O que fazer quando me percebo mãe do meu marido?

7. Como ajudar o pai a ser pai?

8. Me parece que durante muito tempo as mulheres foram fortemente condicionadas, configuradas a não verbalizar seus sentimentos, principalmente as mais velhas. Vejo várias mulheres de cinquenta anos com depressão porque continuam obedientes à mesma mentalidade, parecem incapazes de mudar

9. É uma frustração imensa... Algumas reconhecem que havia outras possibilidades de vida quando se comparam com outras mulheres

10. Atender a este chamado nos evitaria a crise existencial?

11. E como fica com o homem? E se ele não seguir seu caminho?

12. Parece que não sinto mais paixão. E agora?

13. Pode ser que a pessoa nessa fase de dificuldade desista e procure uma outra paixão.

14. E quando eu não sinto mais desejo por ele? O que significa? O que faço? E por que acontece mesmo eu sentindo que o amo?

15. Qual é a importância de verbalizar os sentimentos?

16. Quais são as dificuldades para verbalizar os sentimentos?

17. E quando ele não escuta ou não demonstrar empatia?

18. Às vezes, transo porque ele quer

19. Parece que a mulher tem que satisfazer o homem? Por que não é uma troca? Parece que na cabeça deles também isso é assim.

 

20. Como é esta relação no plano psicológico? E como a mulher pode sair disso?

21. Meu marido tem um vício, o que fazer?

Parte IV • A Relação

1. E como ficam as necessidades internas da mulher?

2. Por que começa dela? E por que é difícil?

3. Ao assumir suas necessidades, então, a mulher promove uma

mudança drástica na relação?

4. Como é essa coisa da mulher ser “mediadora” nas relações familiares e de cada um consigo?

5. O contato com os sentimentos é muito do feminino. Observo que muitas mulheres, para continuarem numa relação com o masculino, negam esse feminino e ficam no mundo das ideias. Isso é real?

6. Isso pode ser também um medo ou uma dificuldade de lidar com sentimentos que ela não consegue decifrar

7. Nossa relação sexual está automática, o que fazer?

8. Eu já vi um artigo seu (“Sexo por desespero”) a respeito, e conheci uma pessoa que faz sexo como se fosse a única coisa que sobrou do relacionamento. O relacionamento não está bom e, no entanto, a mulher sente esse desejo sexual porque parece que ele é o único momento em que ela vive a conexão com o outro. Há momentos em que nos encontramos no sexo, mas porque não nos encontramos antes, em outro nível. O que é isso?

9. Parece que para o homem é muito mais fácil se comunicar nesse nível, o sexual, inclusive ele parece se soltar mais. E fora este momento, volta para uma outra “configuração”

10. Do ponto de vista da mulher, porém, o sexo é a consequência de ela se sentir bem, não é? Já para eles parece um descarregar as tensões

11. E quando realmente só sobrou a relação sexual para ambos? 

12. Mas no fundo qual seria a busca que está por trás dessa situação?

13. Há tantas mulheres insatisfeitas com o casamento... É o mais

comum

14. Por isso que o homem, quando percebe que a mulher está mudando,

saindo dos modelos tradicionais e ele está perdendo a estrutura

à qual está acostumado, parece querer aprisioná-la de volta.

15. Num nível social parece que o patriarcado teme isso

16. Fui traída. E agora?

17. Parece, às vezes, muito difícil manter um relacionamento nos

dias de hoje

18. Parece-me que se tem a ideia que o relacionamento é como uma

casa, um lugar de descanso e conforto

19. Por que é mais dos homens trair?

20. Por que as mulheres traem?

21. O que é traição?

22. Quando a mulher entra em contato com essa dimensão feminina

dela e toma conhecimento de tudo que ela está sentindo, esse é o

feminino. Quando ela consegue verbalizar isso, traduzir em palavras

e colocar isso para o homem, pode-se dizer que este é o masculino

na mulher?

23. Esse movimento de ir para dentro e depois trazer para fora seria

feminino e masculino ao mesmo tempo?

24. E como eu me traio?

25. Me sinto sozinha, apesar de estar acompanhada

26. E se ele escolher não superar os modelos antigos, não se renovar,

ou seja, o que acontece quando eu quero crescer e ele não quer? E

pode ser que ele queira e não consiga. Enfim, é possível crescermos

juntos?

Parte V • A comunicação

1. Meu marido não sabe conversar

2. Parece que falamos línguas diferentes, por que isso acontece?

3. Mas então isso que foi abordado no livro seria a situação em que

a gente se encontra nesse momento. Não quer dizer que vai ser

sempre assim

4. O que a seu ver temos que aprender com os homens?

5. E quando o homem é que é assim? Quando ele tem dó de todo

mundo. Ele está inconsciente?

6. Como melhorar a nossa comunicação?

7. Qual a importância do diálogo?

8. Tem pessoas que ficam só discutindo a relação, sem clareza, sem

objetividade. E vejo que essa conversa chega num limite e vira tensão,

“guerra”. Homens detestam conversas muito longas. Então, esse

diálogo precisa primeiro começar dentro da gente, é isso?

Parte VI • Os papéis de cada um

1. Ele não quer lavar a louça!

2. Qual é o meu papel, como “dona de casa”?

3. O que é um lar?

4. Por que tenho a sensação de que um homem não conseguiria

fazer um lar?

5. O que é uma família?

6. Como distribuir papéis?

7. Mas nessa distribuição de papéis não haverá conflitos também?

A mulher vai precisar ensinar a todos, do jeito dela

8. Isso parece ser mais fácil com as crianças, mas com um adulto

parece mais trabalhoso

9. Como administrar minhas tarefas e meus papéis?

10. Como manter minha privacidade diante de tantas funções e responsabilidades?

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